A Comau é uma empresa global de automação especializada em soluções de automação que incluem robôs de soldagem e tecnologia de processamento a laser. O processo inovador e o desenvolvimento de produtos no campo da robótica industrial tornaram os sistemas da Comau um padrão na fabricação de automóveis na Europa, na Ásia e nas Américas.
A experiência da Comau em montagem de alta potência inclui avanços no processamento a laser. Uma dessas tecnologias, chamada brasagem a laser, utiliza um feixe de laser para unir duas ou mais peças de material. A brasagem é semelhante à soldagem, pois ambas fundem permanentemente os materiais, mas há algumas diferenças importantes que tornam a brasagem adequada para uma variedade maior de aplicações. A brasagem a laser funde o material com uma liga aplicada na junta usando temperaturas muito mais baixas do que os métodos de soldagem convencionais. A combinação dessa tecnologia com um robô permite o máximo em rastreamento de precisão para uma variedade de configurações de juntas.
Para a Comau, acoplar um dispositivo laser/óptico caro e delicado à extremidade de um grande braço de robô cria um desafio: o equipamento e as ferramentas devem ser robustos o suficiente para suportar uma carga útil pesada e, ao mesmo tempo, alinhar-se perfeitamente ao caminho do robô. Ao trabalhar com equipamentos industriais pesados como esse, o potencial de colisão é inerente; não se trata de uma questão de se isso vai acontecer, mas de quando. De acordo com Mark Anderson, Diretor de Materiais e Tecnologia da Comau, Região NAFTA, o Sensor Robótico de Colisão Modelo SR-131 da ATI foi a solução perfeita para proteger o laser sensível. “O processo de brasagem a laser é um processo muito sensível que envolve o alinhamento preciso entre o caminho do robô, o feixe de laser e o arame. Escolhemos o sensor de colisão da ATI porque ele era sensível o suficiente para lidar com um processo tão delicado”, diz Anderson.
Montado entre o pulso do robô e o ferramental do laser, o sensor de colisão robótico funciona como um dispositivo de amortecimento para absorver a energia da colisão e evitar danos ao cabeçote do laser. O sensor de colisão fornece feedback ao robô sobre a ocorrência de uma colisão. A conformidade incorporada ao sensor de colisão diminui o impacto da colisão no ferramental do laser e dá ao robô tempo para parar completamente. O fato de o sensor de colisão poder cumprir grandes distâncias nos eixos X, Y e Z em resposta a uma colisão acaba reduzindo as forças e os possíveis danos ao ferramental no momento do impacto.
Anderson descreve o que acontece em um cenário de colisão: “Se ocorrer um erro e o robô travar, contamos com o sensor de colisão para realmente fazer o seu trabalho: interromper e parar o processo. Quando isso acontece, o sensor de colisão economiza muito tempo para o usuário final, permitindo que ele simplesmente afaste o robô da colisão, e o recurso de reinicialização automática da unidade permite que o ferramental volte à posição.” O recurso de reinicialização automática do sensor de colisão elimina a necessidade de um operador entrar na célula de trabalho robótica e reinicializar manualmente o ferramental. Isso reduz o tempo de inatividade da máquina e aumenta a segurança, mantendo o pessoal fora da célula de trabalho. A repetibilidade precisa dos Sensores Robóticos de Colisão da ATI suporta a alta precisão que o processo a laser da Comau exige, garantindo que o ferramental seja reiniciado exatamente no ponto certo, todas as vezes. Anderson continua: “Usamos o sensor de colisão da ATI para proteger uma óptica de brasagem muito cara e delicada. O alinhamento do fio, o alinhamento do feixe e o caminho do robô dependem da repetibilidade e da precisão do sensor de colisão da ATI.”
Os sensores de colisão da ATI são dispositivos pneumáticos que também usam uma mola auxiliar para permitir vários pontos de disparo. Isso é importante para o usuário final porque significa que ele pode definir o nível de rigidez ou flexibilidade com o qual o robô e as ferramentas absorvem a colisão. Uma configuração de baixa pressão, usada quando o robô está executando uma tarefa precisa, como a soldagem a laser, garante que até mesmo a menor deflexão do ferramental seja detectada. Se o robô precisar mudar de posição ou se deslocar para um local diferente na célula, uma pressão mais alta ajuda a evitar que as forças dinâmicas do movimento indiquem falsamente uma colisão. Anderson compartilha que “Temos a capacidade de fazer o ajuste fino para o processo. Podemos aumentar a pressão do ar quando o robô se move rapidamente entre as posições e podemos diminuir a pressão para lidar com qualquer colisão ou acidente que possa ocorrer durante o processo de brasagem.”
Quando perguntaram ao Sr. Anderson se ele tinha alguma história para contar sobre seu trabalho com os Sensores Robóticos de Colisão da ATI, ele fez o seguinte comentário: “Para o complexo processo de brasagem a laser, queríamos uma empresa que soubéssemos que garantiria seu produto. Para simplificar, não tenho nenhuma história sobre o sensor de colisão da ATI. Não tivemos nenhum problema com ele. Esse é um dos motivos pelos quais o escolhemos.”
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